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Revista da CAASP / Abril 2013
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SAÚDE
Bronquite crônica e enfisema: pessoas com essas patologias apresentam reduzida capacidade
de oxigenar o sangue, fator que piora durante o voo. Por isso, o viajante deve procurar orientação
médica. Em alguns casos é,necessário suporte de oxigênio durante o voo;
Distúrbios psiquiátricos: pessoas cujo comportamento é imprevisível ou agressivo não devem voar.
Já aqueles com distúrbios psicóticos estáveis com o uso de medicamento estão liberados, desde que
acompanhados por responsável;
Doenças do viajante: vacinas devem estar permanentemente atualizadas, como tétano, difteria,
sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite, Haemophillus influenzaetipo B (Hib) e hepatite B. É
importante que o viajante atente também sobre as doenças endêmicas locais, passíveis de prevenção
com vacinas;
Enjoos: As pessoas suscetíveis a terem enjoo durante viagens de avião são aquelas que já o
apresentaram quando viajaram de ônibus, carro ou navio. Com tais antecedentes, devem evitar a
ingestão excessiva de líquidos, comida gordurosa, condimentos e refrigerantes, além de procurarem
sentar-se próximas às asas e junto às janelas. Como profilaxia, podem ser utilizados medicamentos
anti-heméticos;
Gravidez: a viagem deve ser evitada caso a gestante apresente dores ou sangramentos antes do
embarque. Viagens longas não devem ser realizadas por paciente multigesta, com incompetência
istmo cervical, atividade uterina aumentada ou partos anteriores prematuros. A partir da trigésima
sexta semana, a gestante necessita de declaração do seu médico permitindo o voo. É aconselhável
que as gestantes atentem para todas as demais recomendações da cartilha;
Pós-operatório: recomenda-se que recém-operados não viagem antes de pelo duas semanas
depois da cirurgia;
Enfarte: pacientes recém-infartados só podem voar de duas a três semanas após a ocorrência. Em
enfartes mais graves, após seis semanas;
Qualquer doença cardiovascular: todos os pacientes que sofrem de doenças cardiovasculares
devem certificar-se de que há medicação suficiente para toda a viagem, e levá-la na bagagem de
mão;
Rinite: os sintomas podem ser amenizados com cuidados pré-voo e, dentro do avião, com o uso
profilático de anti-histamínicos e corticoides. Durante o voo, pode-se umedecer a mucosa nasal com
soro fisiológico. Em caso de crise anterior, deve-se considerar o adiamento da viagem.