![]() qualquer dos Poderes". dos militares. A hipótese por ele aventada, inclusive em artigo publicado num jornal de circulação nacional, cumpriria a missão de aspergir cautela sobre os membros do STF. "Eu tenho insistido que as Forças Armadas são o maior Poder. Se todos perceberem o papel que a Constituição lhes garante, serão mais cautelosos", imagina Ives Gandra. E acrescenta: "Ninguém quer, no Estado Democrático, que as Forças Armadas intervenham. Porém, a partir do momento em que um conflito se encaixe no Artigo 142 da Constituição, todos devem ter receio de intervenção". Federal são "grandes juristas", mas "não estão guardando a Constituição, e sim modificando-a". Na avaliação do advogado, cuja primeira sustentação oral no STF aconteceu há 50 anos, a autoconferência de atribuições legislativas é característica dos ministros indicados pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. "Os ministros indicados por Lula acham que têm competência normativa e podem ser legisladores. Eles defendem a teoria do neoconstitucionalismo, ou seja, que o conceito de justiça os obrigaria a decidir no lugar do Congresso se o Congresso não decidir", explica. Lewandowski, Carmem Lúcia e José Antonio Dias Toffoli. Couberam à presidente Dilma Rousseff os nomes de Luiz Fux, Rosa Weber e Teori Zavascki. Marco Aurélio Mello foi alçado ao posto pelo então presidente Fernando Collor de Mello, seu primo. Gilmar Mendes é o único cuja nomeação deve-se a Fernando Henrique Cardoso. O decano Celso de Mello vem do tempo em que José Sarney era o presidente da República. Por pior que seja o Congresso, ele representa o povo. Cabe ao eleitor eleger parlamentares à altura", finaliza Ives Gandra. |