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Abril 2013 / Revista da CAASP
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da perna de Julia e subido para o cérebro. No hospital francês, a advogada foi operada, mas as sérias
lesões neurológicas mostraram-se irreversíveis. Julia entrara em estado de coma.
Depois de duas semanas lutando para trazer Julia de volta ao Brasil, a família conseguiu embarcá-la
em um avião UTI, onde viajou acompanhada da irmã. A previsão era de que a aeronave fizesse quatro
paradas antes de chegar ao destino final, o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Um esquema
especial para encaminhar Julia ao hospital foi montado no local. Mas, depois da última escala, em
Natal, a advogada sofreu uma parada cardíaca e morreu.
Doutor, posso viajar de avião?
Para orientar a população sobre a adoção de medidas preventivas na hora de viajar, o Conselho
Federal de Medicina, junto com a Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, organizou a
cartilha "Doutor, posso viajar de avião?", que traz as condutas que devem ser adotadas para garantir
um voo seguro. Constam da cartilha orientações para o transporte de gestantes, de crianças, de
portadores de doenças respiratórias, cardiovasculares e de transtornos psiquiátricos.
Confira alguns itens que constam na cartilha, que pode ser consultada na integra pelo site
www.portal.cfm.org.br.
AVC (Acidente Vascular Cerebral): para pacientes que acabaram de sofrer derrame, deve-se
considerar seu estado geral e a extensão da doença. Nunca se deve viajar antes de pelo menos 14
dias de uma ocorrência vascular grave;
Asma: pode ser incapacitante para o voo em casos graves, instáveis e de hospitalização recente.
Os asmáticos devem sempre levar na bagagem de mão seus medicamentos, principalmente
broncodilatadores (bombinhas);
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