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Capítulo 6
Seção de Experimentação
ambiente deve variar de 27 °C a 30 °C para adultos e de 35 °C a 37° C para os
neonatos até o restabelecimento dos parâmetros normais
29
;
anestesia;
Monitorar os animais por aproximadamente uma semana para detectar sinais de
doenças e infecção. Entre os sinais de infecção estão vermelhidão, inchaço, presença
de secreção, dor e perda dos pontos com abertura da incisão
40
;
Os animais devem ser monitorados pelo menos uma vez ao dia, para avaliar a
presença de dor no pós-procedimento
36
;
Considerar que, após a cirurgia, o animal diminuirá o consumo de água e ração. Isso
pode ser resolvido facilitando seu acesso à alimentação e à hidratação, bem como
providenciando analgesia adequada.
Como a ingestão de água nesse período diminui, ocorre facilmente a desidratação
pelas vias oral, subcutânea ou intraperitoneal (Tabela 2)
29,39
.
Caso o animal demore a retornar da anestesia, é recomendado reaplicar a pomada
oftálmica, para evitar o ressecamento dos olhos.
Finalmente, deve-se sempre considerar o controle da dor por meio da administração
de analgésicos
17
.
Medicação pré-anestésica
Antes do procedimento anestésico, há a possibilidade de administrar uma medicação
pré-anestésica (MPA). Esse método consiste na aplicação de qualquer medicamento em um
do ato anestésico. Isso se aplica a todas as espécies animais, porém sua utilização é mais
comum em espécies de maior porte
29
. Esse procedimento proporciona analgesia e sedação,
reduz o estresse antes da anestesia, propicia uma melhor indução anestésica, minimiza
eventuais efeitos indesejáveis durante o procedimento, como aumento de salivação e
secreções brônquicas, potencializa o efeito do agente, diminuindo a dose anestésica, e
permite uma recuperação melhor e mais rápida do animal
17,23,37,43,44
.
possível utilizar apenas sedativos ou tranquilizantes
17
.