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Capítulo 6
Seção de Experimentação
Veia da cauda
Essa coleta pode ser realizada tanto em ratos como em camundongos. A qualidade
da amostra é variável, podendo estar contaminada com tecido ou pele, e é diminuída
proporcionalmente ao tempo prolongado do sangramento e da ordenha da cauda.
Podem ser utilizadas agulhas de pequeno calibre ou realizar a canulação das veias
31
.
O primeiro passo é colocar o animal em um contensor ou anestesiá-lo. Em seguida,
passa-se uma gaze com álcool 70%. A cauda deve ser aquecida, para que ocorra uma
vasodilatação. Esse aquecimento pode ser feito com uma lâmpada quente ou até mesmo
mergulhado-se a cauda em água quente (em torno de 35 °C). Localiza-se uma das veias
laterais da cauda e, com o bisel virado para cima, quase paralelo à veia, introduz a agulha
cerca de 2 mm na veia (Figura 23).
Para pequenos volumes, pode-se proceder à amputação da cauda de cerca de 1 mm
em camundongos e de 2 mm em ratos. Para medir a glicemia, na qual é necessária apenas
uma gota de sangue, pode-se dar um pique com uma agulha (de insulina ou 22G), como é
feito no dedo indicador de humanos
17,19
.
Figura 23. Coleta de sangue da veia caudal do rato
Veia jugular
Essa via é limitada a ratos, sendo o volume obtido de médio a grande com uma boa
qualidade da amostra.
O animal deve ser primeiramente anestesiado e contido de forma que permaneça com